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sábado, 11 de maio de 2013

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11/05/2013 07h19

Visitantes já podem praticar paraquedismo em Foz do Iguaçu

  • SALTO
  • HÉRCULES
  • PIOLLA
Os pés balançam do lado de fora da aeronave. Mais de 3.500 metros os separam do chão. Lá embaixo, a imponente barragem da usina de Itaipu, com seus oito quilômetros de extensão, parece caber no vão entre os dedos polegar e indicador. O instrutor dá um sinal e as pernas deixam de balançar. O corpo cai. Por alguns segundos, o coração para.
 
A emoção do paraquedismo, esporte já difundido em muitos países, chegou a Foz do Iguaçu. A empresa Skydive Foz começou a operar nesta sexta-feira (10), oferecendo saltos duplos e o curso de paraquedismo. A solenidade de inauguração foi na sede da Skydive, a Estância Hércules, localizada próximo à usina de Itaipu, e reuniu operadores de agência e representantes do trade turístico de Foz do Iguaçu.
 
O proprietário da Skydive Foz, Thiago Peretti, conta que já praticou paraquedismo em várias partes do mundo, mas nenhum lugar tem o cenário de Foz do Iguaçu. “Depois de 20 anos de experiência, saltar diante da maior hidrelétrica do mundo é a realização de um sonho”, afirmou. Para ele, o diferencial é realizar o esporte de aventura em uma cidade que já tem grandes atrativos turísticos, como as cataratas e Itaipu.
 
A proximidade com a usina vai permitir a promoção em conjunto dos dois atrativos, explicou o superintendente de Comunicação Social de Itaipu e presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla. De acordo com ele, o Complexo Turístico Itaipu (CTI) vai divulgar a opção de “visualizar a hidrelétrica também de cima” e, futuramente, fará a venda casada dos ingressos. “O paraquedismo se integra ao circuito de ecoaventura e dos esportes radicais, como rafting, trilhas, arvorismo, rapel e escalada que já acontecem no Parque Nacional do Iguaçu”, afirmou Piolla.
 
Para Marcelo Valente, operador de agência de turismo, saltar de paraquedas é uma opção de interação em uma região repleta de turismo contemplativo. “O turista vai participar de uma forma efetiva e ver a cidade por outro ângulo será uma experiência única”, afirmou.
 
Salto duplo
No salto duplo, o passageiro fica conectado ao instrutor especialista nesta atividade. O avião sobe até cerca de 3.500 metros e ambos saltam juntos: são cerca de 40 segundos de queda livre e oito minutos com o paraquedas aberto.
 
Para saltar é necessário estar em bom estado de saúde, ter mais de 18 anos de idade e pesar até 95 quilos (acima disso, depende da avaliação dos instrutores). Os saltos dependem das condições de tempo e podem ser eventualmente adiados. A empresa recomenda que o turista separe no mínimo três horas para o salto (preparação, orientação e salto).
 
O custo do salto duplo é de R$ 480 mais R$ 15 referentes a um seguro pessoal. O turista poderá comprar as fotos e os vídeos do salto, feitos tanto por uma câmera de mão quanto por outro instrutor que salta simultaneamente.
 
 
Skydive Foz
A Skydive Foz opera diariamente na Estância Hércules, que fica na Rua Ângela Aparecida Andrade, 97, de segunda a sexta-feira, das 9h até o final do dia e, nos sábados, domingos e feriados, das 8h ao final do dia. São três aeronaves: duas 180 Cessna, que comportam quatro pessoas, e a Pilatus Porter PC-6, de fabricação suíça, para 10 pessoas. A empresa tem capacidade para realizar até 80 saltos duplos diários.Para mais informações e agendamento de saltos o telefone é (45) 3027-5070 e o e-mail contato@skydivefoz.com.
 
O salto
O avião demora 15 minutos para subir até os cerca de 3.500 metros do salto. É tempo para apreciar a paisagem enquanto carros, casas e prédios diminuem de tamanho. A aeronave sobrevoa a Barreira de Controle de Itaipu, as obras da Universidade Federal Latino-Americana (Unila) e se aproxima da barragem da usina. Enquanto o avião ganha altitude, os passageiros observam o mundo lá embaixo se tornando cada vez menor.
 
Os bairros próximos a Itaipu vão surgindo e a Ponte da Amizade já não parece assim tão distante. Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, no Paraguai, estão agora no mesmo panorama, divididas apenas por um rio. O avião sobe mais e uma mancha branca no meio de uma massa verde aparece mais ao fundo. É a explosão de águas das Cataratas, no Parque Nacional do Iguaçu.
 
Lá de cima, o cenário se completa: o Rio Iguaçu serpenteia até as quedas e, depois, até chegar ao Rio Paraná; o reservatório de Itaipu mostra seus braços esverdeados pela mata ciliar e a cidade toda fica pequena. Quando o avião atinge os 3.500 metros de altitude, o instrutor Paulo Roberto Pinto, o PG, um manauense de 50 anos, 35 deles dedicados ao paraquedismo, informa que é hora de saltar.
 
As pernas são as primeiras a saírem do avião. Agora, não é mais possível voltar atrás. O instrutor empurra ambos para fora da nave. São cerca de 40 segundos de queda livre, mas parece uma eternidade. Quando a velocidade se aproxima dos 200 km/h, algo “puxa” os dois para cima.
 
Com os paraquedas abertos, dá para apreciar a paisagem. Por oito minutos, homem vira pássaro e, à medida que os pés se aproximam do chão, usina hidrelétrica, prédios, casas e carros voltam a ganhar importância. Quando as pessoas já são distinguíveis à vista, é feito o pouso. Terra firme, enfim.
 
Quem resume a sensação do salto é PG, que já fez isso mais de nove mil vezes: “É impossível descrever tudo o que se sente, mas você é uma pessoa diferente depois de saltar”, explica. “Tem que experimentar para entender que não é como está na foto ou no vídeo. É muito melhor”.
 
(Divisão de Imprensa - Itaipu Binacional)

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