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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

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7/12/2012 10h06

Conscientização ajuda a reduzir número de animais abandonados, diz médico veterinário

  • BANANA
  • CONSCIENTIZAÇÃO
  • CLÍNICA
  • HOTEL
  • ADOÇÃO
H2FOZ - Letícia Lichacovski
Fotos: Marcos Labaca

É difícil apontar apenas um motivo para o abandono de animais. Muitas vezes, o bichinho é comprado ou adotado por impulso. Em outras, o dono se muda, age com frieza e abandona o cão ou gato. A questão deixa um número grande de animais perambulando pela cidade, pondo em risco suas vidas e a saúde do ser humano.

O médico veterinário Luiz Carlos Dembogurski acredita que o número de abandonos possa diminuir se o interessado valorizar o bicho desde o primeiro momento. “Adotar é um ato bonito, mas eu não recomendo. Deve ser cobrado algo, um valor simbólico, para a pessoa entender que o animal vai dar custos a ela”, explica.
 

Para Luiz Carlos Dembogurski, a população precisa se conscientizar

Dembogurski lembra que até mesmo nas feiras de adoção o comprador deve levar junto com o animal, pelo menos, um pacote de ração e vacina. “Já tivemos casos de um cliente comprar um cachorro e se arrepender. Ou seja, não foi algo pensado, como deveria ser”, completa.

Legislação - Conforme o Estatuto de Defesa, Controle e Proteção de Animais, o responsável deve garantir as condições de bem estar ao animal, ou seja, garantir que o bicho não passe fome, sede, desconforto, dor e lesões.

Uma forma de assegurar esses direitos é o Registro Geral dos Animais, um termo de responsabilidade gerenciado pelo Centro de Controle de Zoonoses. A emissão do registro está prevista no estatuto --sancionado em novembro, e passa a ser obrigatório a partir de agosto de 2013.

Por enquanto, a identificação do responsável por animais é incerta. Conforme a proprietária de clínica veterinária, Nil Sena, “se alguém abandona um animal, temos que provar que aquele cachorro ou gato é dele. E como fazer isso?”.

“Uma opção seria a identificação através de microchip, como acontece em São Paulo, porque os dados do dono e do animal são computados. Então, o controle realmente existe neste caso”, completa o doutor. O uso obrigatório do microchip está previsto no Estatuto de Defesa, Controle e Proteção de Animais de Foz do Iguaçu.

Denuncie - O abandono de animais é considerado um ato de mau trato e é, portanto, ilegal e considerado crime. Isso culmina uma punição de prisão e multa. Quem testemunhar um caso de abandono pode fazer a denúncia em uma delegacia de polícia ou, ainda, para a Vigilância Sanitária, já que o número crescente de cães e gatos abandonados é uma preocupação de saúde pública.
 
Abandonos aumentam em meses de férias

Outro caso comum, principalmente nos períodos de férias (meses de julho e dezembro) e grandes feriados, é o animal ser deixado na clínica e o dono não buscar. “Trabalhamos com hotel para animais também. E acontece de, mesmo tendo assinado um termo de que o animal ficaria aqui por 15 dias, por exemplo, o responsável não vir buscá-lo. E, neste caso, não é abandono, já que o bichinho recebe os cuidados necessários. É uma ‘transferência de tutela’”, conta Sena.

Foi isso que aconteceu com o gato Banana. O bichano foi deixado no hotel quando tinha apenas 15 dias e nunca mais foi procurado pelo dono. Sorte dele (e do casal Dembogurski), ele se transformou na mascote da clínica. “Ele até sabe a hora de trabalhar. Ele pede para vir, fica me esperando no elevador”, contou o médico. O Banana foi uma exceção. Em casos comuns, depois de um tempo sem notícias do dono, o animal vai para adoção.

O gato Banana virou mascote da clínica

Serviço:
Polícia Militar - (45) 3527-2133
Vigilância Sanitária - (45) 3524-8848

Um comentário:

  1. a posse responsável é uma utopia. acredito que o microchip é a solução mais eficaz.

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