A fuga do Seu Argemiro
H2FOZ - Alexandre PalmarFotos: Philippe Noguchi/Revista de História da Biblioteca Nacional
O que o Seu Argemiro Santos tem a ver com o nazismo? Figura respeitada pelos iguaçuenses das antigas, o Marujo é um dos personagens centrais da reportagem especial e documentário “Entre a suástica e a palmatória”, uma produção da Revista de História da Biblioteca Nacional e da Eremita Filmes.
Idealizado pela jornalista Alice Melo, o projeto narra um episódio que colocou pra valer ideais de autoritarismo e eugenia, no Brasil dos anos 1930 e 1940, a partir de uma fazenda do interior paulista que adotou símbolos nazistas como emblema.
“A propriedade vizinha, pertencente à mesma família, colocou em prática teorias racistas e eugênicas: recrutou 50 crianças órfãs, a maioria negras, para trabalhar em suas terras. A história só veio à tona em 1990, quando um fazendeiro descobriu a primeira pista do caso”, descreve Alice.
Dirigido por Philipe Noguchi, o filme será exibido no Midrash Centro Cultural (Rio de Janeiro), no próximo dia 25, com direito a debate sobre esse episódiorevelador do Brasil. O documentário está liberado no Youtube. Aumente a tela do vídeo e curta “essa história muito louca”. A reportagem já está liberada no site. Clique aqui e viaje.
Idealizado pela jornalista Alice Melo, o projeto narra um episódio que colocou pra valer ideais de autoritarismo e eugenia, no Brasil dos anos 1930 e 1940, a partir de uma fazenda do interior paulista que adotou símbolos nazistas como emblema.
“A propriedade vizinha, pertencente à mesma família, colocou em prática teorias racistas e eugênicas: recrutou 50 crianças órfãs, a maioria negras, para trabalhar em suas terras. A história só veio à tona em 1990, quando um fazendeiro descobriu a primeira pista do caso”, descreve Alice.
Dirigido por Philipe Noguchi, o filme será exibido no Midrash Centro Cultural (Rio de Janeiro), no próximo dia 25, com direito a debate sobre esse episódiorevelador do Brasil. O documentário está liberado no Youtube. Aumente a tela do vídeo e curta “essa história muito louca”. A reportagem já está liberada no site. Clique aqui e viaje.
Bastidores - De forma singela, o H2FOZ ajudou Alice, jornalista do Rio de Janeiro, a encontrar o Seu Argemiro, ex-combatente da Marinha de Guerra do Brasil, que trabalhou na Capitania Fluvial do Rio Paraná. Ela identificou uma citação ao Marujo numa matéria publicada pelo portal.
A referência resgata uma fala do Marujo ao livro “Foz do Iguaçu – Retratos”, produzido pela Campana & Alencar Ltda (1997). Parte dos textos da obra está reproduzida aqui numa seção especial do H2FOZ chamada "História de Foz" --que abriga outras inúmeras narrativas.
Para achar o marinheiro aposentado foi fácil: alguns telefonemas para o Aluizio Palmar (Documentos Revelados), Silvio Campana (Guatá) e José Vicente Tezza (Revista Painel). Pegamos o endereço do Argemiro e o visitamos. Bingo! Estava feita a ponte Foz do Iguaçu – Rio de Janeiro.
Que a produção da Revista de História da Biblioteca Nacional e Eremita Filmessirva de inspiração para outros trabalhos sobre as pessoas da nossa cidade. Foz do Iguaçu caminha para completar 100 anos. Precisamos registrar as memórias de quem aqui mora e morou. É a nossa casa.
A referência resgata uma fala do Marujo ao livro “Foz do Iguaçu – Retratos”, produzido pela Campana & Alencar Ltda (1997). Parte dos textos da obra está reproduzida aqui numa seção especial do H2FOZ chamada "História de Foz" --que abriga outras inúmeras narrativas.
Para achar o marinheiro aposentado foi fácil: alguns telefonemas para o Aluizio Palmar (Documentos Revelados), Silvio Campana (Guatá) e José Vicente Tezza (Revista Painel). Pegamos o endereço do Argemiro e o visitamos. Bingo! Estava feita a ponte Foz do Iguaçu – Rio de Janeiro.
Que a produção da Revista de História da Biblioteca Nacional e Eremita Filmessirva de inspiração para outros trabalhos sobre as pessoas da nossa cidade. Foz do Iguaçu caminha para completar 100 anos. Precisamos registrar as memórias de quem aqui mora e morou. É a nossa casa.
LEIA
Entre a suástica e a palmatória, por Alice MeloNos anos 1930, órfãos eram escravizados em fazenda no interior de São Paulo por simpatizantes do nazismo
Revista de História da Biblioteca Nacional, janeiro de 2013.
ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO
_______________________
H2FOZ - Alexandre Palmar
@alexandrepalmar
Entre a suástica e a palmatória, por Alice MeloNos anos 1930, órfãos eram escravizados em fazenda no interior de São Paulo por simpatizantes do nazismo
Revista de História da Biblioteca Nacional, janeiro de 2013.
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H2FOZ - Alexandre Palmar
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